Resenha: Orgulho e Preconceito e Zumbis

Orgulho e Preconceito e Zumbis

Autor: Jane Auaten e Seth Grahame-Smith
Editora: Intrinseca
Ano de Publicação: 2016
Número de páginas: 355
Código ISBN: 9788598078748

Sinopse: 'É uma verdade universalmente aceita que um zumbi, uma vez de posse de um cérebro, necessita de mais cérebros.' Assim começa 'Orgulho e preconceito e zumbis', uma releitura trash do popular romance de Jane Austen. A abertura dessa cultuadíssima versão de Seth Grahame-Smith para a obra do século XIX já destaca as surpresas geradas pela praga misteriosa que se abateu sobre os campos aristocráticos do Sul da Inglaterra, onde os defuntos estão retornando à vida e partem crânios de pessoas comuns para devorar seus miolos. No romance clássico, a autora iniciava a saga das casadouras irmãs Bennet com o aviso:'É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, possuidor de uma grande fortuna, deve estar em busca de uma esposa.' Agora, porém, no tranquilo vilarejo de Meryton, nossa heroína, a guerreira Elizabeth Bennet, treinada nos rigores das artes marciais, está determinada a eliminar a ameaça zumbi. Até que sua atenção seja desviada pela chegada do altivo e arrogante Sr. Darcy. Ela conseguirá superar os preconceitos sociais dos grandes aristocratas ingleses, tão ciosos e orgulhosos de seus privilégios? Grahame-Smith transfigura as famosas passagens do texto de Jane Austen numa deliciosa comédia de costumes. Além dos embates civilizados e repletos de cortesia entre o casal de protagonistas, inclui batalhas violentas, em confrontos cheios de sangue e ossos quebrados. Conjugando amor, emoção e lutas de espada com canibalismo e milhares de cadáveres em decomposição, 'Orgulho e preconceito e zumbis' transforma uma obra-prima da literatura mundial em outra história que você realmente terá vontade de ler. Para a versão cinematográfica, foi confirmada como produtora e estrela, a atriz Natalie Portman.

Orgulho e Preconceito e Zumbis é um mash up literário da renomada obra literária “Orgulho e Preconceito” da autora Jane Austen.

O mashup literário é uma espécie de colagem. Pega-se uma obra ou duas e faz-se uma terceira. 

A história tem como foco principal a família Bennet e se passa no século XIX, na cidade de Meryton, na Inglaterra. O mundo há tempos sofre com uma praga misteriosa, que faz com que os defuntos retornem como “zumbis” e queiram devorar os cérebros dos vivos.

No livro conhecemos as filhas dos Bennet, guerreiras, que foram treinadas na China, com um mestre Shaolin e se tornaram grandes lutadoras contra os mortos-vivos.

Sr. Bennet, é um senhor calmo, onde sua maior preocupação é manter suas cinco filhas em segurança, já a mãe, Sra. Bennet, tem como exclusiva preocupação, conseguir um casamento vantajoso para as filhas.

Quando a matriarca fica sabendo que o Sr. Bingley, um rapaz solteiro e afortunado, acaba de chegar a uma propriedade próxima, ela vê a oportunidade perfeita para casar uma das filhas. Logo no primeiro baile o Sr. Bingley se apaixona pela mais velha das filhas dos Bennet – Jane.

Junto com o Sr. Bingley, chegou a cidade seu amigo, Sr. Darcy, que não era nem de longe tão simpático como o amigo. Sr. Darcy, tinha um jeito arrogante, e não era nada sociável, mesmo após a insistência do amigo, negou-se a dançar com Lizzy, o que pra ela fora uma ofensa.

Foi no momento em que Lizzy estava a ponto de ir tirar satisfação por tamanha indelicadeza, que uma horda de zumbis invadiu o baile, comendo os cérebros de alguns convidados. As irmãs Bennet se uniram e derrotaram os invasores.

As habilidades surpreendentes de Elizabeth chamaram a atenção do Sr. Darcy e a partir dessa noite passamos a acompanhar o desenrolar do relacionamento, no começo conturbado, dos nossos dois heróis.

Orgulho e Preconceito e Zumbis mantém a mesma essência do livro original, só altera alguns fatos e os finais de alguns personagens, a fim de adequar a história ao novo tema sombrio do romance. Eu como uma amante incurável da escrita de Austen, aprovei a readaptação de Seth Grahame-Smith. O mash up não deixou a desejar em nada, cumpriu o objetivo e me fez apreciar a obra por uma visão mais macabra, mas não menos empolgante.