Em Hollywood, existe uma pratica muito
comum chamada de refilmagem, no qual pegam sucessos do passado, e refazem, sem pensar duas vezes, apenas pegam os mesmos
elementos e jogam na tela, dizendo que é tudo novo, praticamente mentindo paras o espectador, pois ao ver a obra "nova", você descobre que é mesmo filme, praticamente quadro a quadro. O que seria
uma forma fácil de ganhar dinheiro, tornou-se algo arriscado, pois a refilmagem vem sem
alma ou o espirito que transformou a produção original em um sucesso. Existe
uma formula comum para os remakes, primeiro colocam nomes fortes, igual á Tim
Burton, um grande diretor de várias obras originais (Os Fantasmas Se Divertem, Batman
e Edward Mãos de Tesoura), ele foi escolhido para trazer uma franquia de volta,
que já tinha se desgastado totalmente, “O Planeta dos Macacos”. Como renovar
algo assim, um filme tão poderoso, lembrado até hoje como um dos maiores
clássicos da sétima arte? Simples vamos refilmagem.
"O Planeta dos Macacos de 2001",
dirigido por Tim Burton é exemplo máximo, que esse tipo de pratica não funciona assim, mostrando que sucessos do passado não devem ser refilmados, massacrado
pela crítica especializada, o longa é uma decepção para os fãs, nomes grandes envolvidos, além do diretor, não salvaram o filme de um fracasso eminente.
A história era mesma do clássico feito
em
1968, a única mudança era a dinâmica entre os personagens, o filme não era
ruim, contudo tentava fazer o impossível, ser melhor que o original, existem
filmes que quebram as barreiras do tempo, esse é o caso do “Planeta dos Macacos
de 1968”, com cenas ícones (a estátua da liberdade enterrada pela metade, Charlton
Heston o protagonista gritando, "Malditos"), tendo uma crítica política que se sustenta aos dias de hoje,
usando uma história ficcional para conta-la, deu a esse clássico o status que
merece na historia do cinema.
Não quer dizer que refilmagens, são necessariamente ruins, pois
aplicando o mesmo conceito da obra original e seguindo outra visão, podem ajudar a fazer outras obras, tão boas quanto ao primeiro filme, como foi
feito com “Planeta dos Macacos: A Origem (2011)”, tendo uma visão completamente
diferente do original, e ainda conseguindo manter o espirito do clássico de 1968, foi bem recebido pela critica e um alivio para os fãs, assim que
se faz um bom remake e continuações do próprio, como “O Planeta dos Macacos: O
Confronto (2014)”, quem sabe um dia os estúdios aprendem.
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